Categoria: Livros e poemas

  • Poeminha de segunda (à moda haikai)

    Poeminha de segunda (à moda haikai)

    Num mar de palavras Me perdi Você me encontrou Eu já não estava mais lá

  • Noturno

    Noturno

    Abro os olhos A noite ainda escura Respiro devagar O ar gelado me inebria, me amarra em perguntas que eu não sei responder “Até quando? Por que tanto? Onde está você?” Fecho os olhos Travo o peito, e a garganta Os músculos das costas que carregam minhas asas, ardidos reclamam sua dor As lembranças me…

  • Meu poema

    Meu poema

    “Eu quero escrever um poema para você”, e sorriu. Um corpo no outro Os dois mergulhados Num mar branco e florido De algodão “Escreve um poema em mim então”, e sorriu. Beijou a pontinha do nariz dela Mordeu o ombro Escreveu nas costas Meu silêncio E minhas palavras mais doces Meu coração, meu peito aberto…

  • Verão por fora; por dentro, vento

    Verão por fora; por dentro, vento

    Não gosto de frio Mas este calor no inverno… (Este calor do inferno!) Só pode ser o Universo a me testar A me irritar Porque desde que João foi embora É só disso que o Universo se ocupa Todo dia move planetas e satélites E é só para me irritar Não tenho mais sossego Não…

  • All the earthly things

    All the earthly things

    All earthly things are gray and flat I remember when Killers were a band And we shouted to their song Life was glitter and love Do you remember? All earthly things are fading and going black I wonder if I am going blind Or if it is just the sight of the hole And I…

  • Note to self

    Note to self

    Image: Eliza Bennett, “A woman’s work is never done”. <3

  • Note to self (or to us)

    Note to self (or to us)

    Image: work by Ana Teresa Barboza. <3

  • Note to self (or to us)

    Note to self (or to us)

    “After nourishment, shelter and companionship, stories are the thing we need most in the world.” ~ Philip Pullman

  • Sou sua (poesia), Manuel.

    Sou sua (poesia), Manuel.

    Hoje eu sou Desencanto, de Manuel Bandeira, Em carne e osso. E é por isso que você me ama: sou poesia encarnada, Eu sou flor impregnada (de efêmero). No sorriso, as cores da vida; nos olhos, o brilho da morte. – A Manuel Bandeira, pilar da minha Trindade. (Que nosso Deus – Rei da outra…

  • Sobre chegadas e partidas

    O amor bate à porta e tudo é festa. O amor bate a porta e nada resta. (Cineas Santos. Miudezas em geral, 1986). — Foda, meu. Muito foda… ♡   Foto.