Uma tonelada no punho
Uma vez.
Outra, e mais outra.
E nos ossinhos vermelhidão.
Respiro, um, dois, suspiro, respiro pesado.
Não adianta!
Uma tonelada no punho, contra o azulejo lilás.
Outra vez, outra, outra, outra, outra.
Agora sim, sangue escorre da pele rachada.
Choro um milhão de lágrimas e urro.
Desisto e lembro da primeira poesia, quase tonta de tão dúbia:
Eu deserto.
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