No mês passado e no início de Outubro eu e toda a equipe aqui do Museu nos ocupamos com a produção da Bienal. Eles tem uma grande equipe que tem trabalhado em parceria com o MON (e com os outros espaços onde a Bienal acontece).
Por conta da produção da exposição aqui, recebemos vários artistas, curadores e pessoas envolvidas com as obras escolhidas. Uma dessas ilustres visitas foi a de Julio Le Parc, o artista homenageado da mostra. Eu já conhecia seu trabalho, mas conhecer o artista é diferente e sempre muito interessante. Julio Le Parc é diferente do que eu imaginava. Primeiro, porque ele é vivo – e eu imaginava ele morto, sei lá porquê, judiação. Segundo, porque ele parece um senhorzinho absolutamente comum, desses que joga xadrez e lê jornal na praça do centro da cidade. Ele fala pouco, mas observa tudo! Perguntou sobre detalhes que a outras pessoas passariam despercebidos.
Num dos primeiros dias que ele esteve aqui, eu o acompanhei numa visita pelo museu. Na nossa andança, uma das coisas que ele me perguntou foi: “no Pátio das Esculturas só tem artista brasileiro?”, e eu não sabia. (Nada ensina mais do que ter que ensinar, né?) E aí fui lá conferir. Eis que temos: Erbo Stenzel (brasileiro), Alfredo Ceschiati (brasileiro), Francisco Stockinger (austríaco, naturalizado brasileiro), Bruno Giorgio (brasileiro), Frans Weissmann (austríaco, naturalizado brasileiro), Amélia Toledo (brasileira), Sérvulo Esmeraldo (brasileiro), Tomie Ohtake (japonesa, naturalizada brasileira), Emanoel Araújo (brasileiro), Oscar Niemeyer (brasileiro) e Juarez Machado (brasileiro). Então, a resposta correta é…? Sim e não! Só brasileiros; brasileiros e estrangeiros – mas estrangeiro naturalizado 😛 Enfim, o mais importante é que tem obra e obra linda 🙂 Fica aí uma amostrinha do Pátio de Esculturas do MON:


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Eu sei que estou em falta com o blog, ando ausente. Mas vou voltar e acelerar o ritmo, no melhor estilo #41 😉
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