“Eu quero escrever um poema para você”, e sorriu.
Um corpo no outro
Os dois mergulhados
Num mar branco e florido
De algodão
“Escreve um poema em mim então”, e sorriu.
Beijou a pontinha do nariz dela
Mordeu o ombro
Escreveu nas costas
Meu silêncio
E minhas palavras mais doces
Meu coração, meu peito aberto
Meus medos e minha coragem nova
Meus dias e minhas noites
Porque és minha, e sou teu.
– Você é minha.
– Sou.
– E eu sou seu.
– Sim.
E sorriram.
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